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NO LIMITE DA MODERAÇÃO - Perigos das bebidas estimulantes e do álcool para a saúde

Foto do escritor: Emanuel Vladimir CastroEmanuel Vladimir Castro
mesa rústica de madeira com duas xícaras de café com espuma servidas em copos de vidro com alça. Ao fundo, há uma garrafa de bebida alcoólica e paus de canela espalhados, criando um clima aconchegante.
mesa rústica de madeira com duas xícaras de café com espuma servidas em copos de vidro com alça. Ao fundo, há uma garrafa de bebida alcoólica e paus de canela espalhados, criando um clima aconchegante.

Sabemos que o álcool exerce influência direta, imediata e desastrosa sobre o cérebro e o sistema nervoso central. Por este motivo, basta somente um copo de cerveja para desqualificar uma pessoa para dirigir um carro. Pensamos que não há perigo algum se bebermos com "moderação", mas esta é uma brincadeira perigosa e o resultado é sempre desastroso.

Todos que criticam e julgam os que se tornaram escravos do álcool ou os que causam aborrecimentos por um porre ocasional, acreditam ser superiores e estão longe do perigo por serem capazes de pôr um limite àquilo que chamam de "moderação", quando, em realidade, são consumidores regulares.

São enganosos, todos e quaisquer argumentos veiculados pelas industrias de bebidas. Sendo o maior deles, o de que o álcool tem algum valor alimentício e que contém certas quantidades de minerais e vitaminas. O álcool nada mais é senão um veneno e por este motivo é impossível incluir nele, em qualquer quantidade, elementos que sejam de algum real valor a vida humana. O álcool difere de qualquer forma de alimento. O alimento constrói todos os processos do corpo, mas o álcool os destrói, e qualquer excitação que possa ser causada por ele, dura muito pouco e é seguida por maior depressão na capacidade funcional do organismo. Em vez de produzir uma condição normal de saúde , deforma os órgãos do corpo e interfere em todos os processos fisiológicos naturais.

Assim como o álcool, existem as bebidas estimulantes e, estas, por sua vez, também são viciantes e tendem a criar o desejo e despertar os apetites. Tais bebidas são: chá, café, refrigerantes e os chocolates.

O chá e o café não são alimentos, mas, na verdade, drogas. E todos os que os consomem abundantemente, podem ser classificados como dependentes químicos ou viciados. O desejo de beber um xicara de chá ou café, uma cerveja, uma dose de whisky ou vodka, é o mesmo desejo que um viciado tem pelo cigarro, cocaína ou por uma dose de morfina.

E qualquer que seja a substância, foi introduzida em nossas vidas num ato de consentimento espontâneo e desempenharão seu papel na finitude prematura de nossas vidas.

Café, chás, chocolates e energéticos são vendidos livremente em todo o mundo. Adultos e crianças, jovens ou velhos os consomem, inocentes de seus efeitos prejudiciais físicos e mentais.

"Embriagar-se" por café é um mal mais comum que o hábito de tomar cerveja com os amigos. O uso abusivo da cafeína, como estimulante e como bebida, é mais generalizado do que o uso do álcool. Desta forma, a cafeína está diretamente ligada à insuficiência renal crônica (IRC), como consequência da hipertensão prolongada.

Toda bebida estimulante e energética entra na circulação e gradualmente prejudica o metabolismo energético do corpo. A estimulação, a excitação e o aumento da velocidade de metabolização obriga o corpo a agir de forma além do normal, o que dá àquele que a consome a impressão de que a bebida está lhe prestando um grande serviço de capacidade performática. Mas tudo tem seu preço. Quando passada a influência da bebida, ocorre o declínio da ação anteriormente aumentada pelo seu uso. E como resultado: diminuição do vigor e debilidade proporcionais à vivacidade artificial causada pelo uso da bebida. Tudo até aqui dito também se aplica ao cacau (chocolate), que, apesar de possuir propriedades alimentícias, é prejudicial, pertencendo à categoria das drogas viciantes.

Quando o organismo está exausto e necessitando de repouso, o uso de bebidas estimulantes obriga o organismo a uma ação não natural, o que diminui sua capacidade de agir e sua habilidade de suportar o esforço. Assim, a capacidade metabólica do organismo se esgota antes do tempo, tornando-o cada vez mais deficiente e débil.

É natural procurarmos a excitação que as bebidas estimulantes provocam, porque, no momento, os resultados são agradáveis. Mas o que muitos ignoram é que suas enxaquecas, insônias, palpitações do coração, indigestões e neuropatias provêm do uso dessas bebidas.

Sei que vencer um hábito estimulado pelo meio social e oriundo, muitas vezes, das nossas tenras idades, requer muita força de vontade e um firme propósito, mas a recompensa valerá todos os esforços. À medida que aprendemos a beber e comer em harmonia, os desejos e apetites vão perdendo as suas forças e mais e mais libertos estaremos. Água pura, frutas e vegetais, suprem todas as nossas necessidades. Assim nos afastaremos dos perigos das bebidas estimulantes e do álcool para a saúde.



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