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A NECESSIDADE DA CARNE

Atualizado: 17 de mar. de 2021


Você sabia que metade da população mundial depende quase que exclusivamente de uma dieta vegetal? É isto o que as estatísticas provam. Você então argumentaria, com razão, que isso se deve por diversas razões, tais como as crenças religiosas, a pobreza, dentre outros. Opostamente a isso, existem milhões e milhões de pessoas em todo mundo, que consomem proteína da carne em grande quantidade, tornando-a indispensável para sua alimentação. Estudos revelam que povos da África, Índia e China, os que não comem carne, possuem uma elevada condição de saúde. Por outro lado, nos países desenvolvidos, o câncer, as doenças cardíacas, a pressão arterial alta e outras tantas enfermidades, são proporcionais à quantidade de carne consumida. Estas doenças aumentam, a despeito de tudo o que a medicina, com todo o seu avanço tecnológico, possa fazer.

Temos a ideia que o nosso desenvolvimento como espécie está diretamente ligado ao consumo da proteína animal, da carne. E por este motivo, o homem, para ser forte, necessita de grandes porções de proteína e que as mesmas só se encontram na carne. É verdade que a carne é rica em proteínas, mas onde é que os animais que comemos as obtém? Por acaso as vacas, carneiros, porcos e frangos, usados para nossa alimentação, necessitam comer a carne de outros animais a fim de receberem sua provisão de proteína?

A afirmação mais comum é de que um reduzido suprimento de proteínas não dará ao homem energia e resistência para as atividades cotidianas e para o desempenho atlético. Seguindo nesta mesma linha de entendimento, os vegetais por sua vez, não possuiriam quantidades ideais de proteínas para um aporte proteico adequado às necessidades físicas do homem. Isto posto, como explicar melhores performances atléticas de atletas vegetarianos ou veganos em comparação a atletas carnívoros? Esse argumento leva a nossa discussão além do plano nutricional, passando pelas esferas éticas, morais, filosóficas e comerciais.

É fato que a carne é rica em proteínas, mas o organismo humano não requer mais de 7% à 10%, do total de calorias necessárias em proteínas. Este conhecimento já está ao nosso dispor a mais de um século, apresentado pelo médico suíço Maximilian Oskar Bircher-Benner. Ou seja, nem só de proteína vive o homem. Necessitamos também de gorduras, carboidratos, sais minerais e vitaminas. E nestas substâncias a carne é pobre, ao passo que os vegetais são ricos em todos os elementos nutritivos necessários ao homem.

Os apaixonados por carne dirão que sentem um efeito estimulante e fortificante quando a consomem, mas isso se deve aos resíduos que a carne possui. Este é o mesmo efeito que o café, o chá e outras drogas proporcionam ao nosso corpo. Nos resíduos da carne encontram-se as toxinas que permanecem nos tecidos do animal ao morrer.

Não pense que meu objetivo é defender uma alimentação vegetariana ou vegana, mas sim, esclarecer o fato de que não existem substitutivos à carne. Pois é a carne, o substitutivo às frutas, legumes, verduras e oleaginosas. Lembre-se de que comemos todos estes alimentos por segunda intensão na carne dos animais. Portanto, em realidade, a carne substitui os produtos vegetais, quando estes são escassos ou inexistentes, como mantenedor da vida até a volta abundante dos frutos da natureza.

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